quarta-feira, 11 de junho de 2008

quarta-feira, 21 de maio de 2008




SAUDADE E ESPERANÇA


Nunca demais referir-se ao imperativo da conformação e da serenidade que se deve manter na terra, em apoio daqueles que te precederam no fenômeno da morte.
Entendemos quanto doi o adeus entre aqueles que as dimensões vibratórias separam entre campos diferentes da vida
Entretanto, se te encontas entre os que lastimam a perda de seres queridos, compadece-te deles, auxiliando-lhes a sustentação com a tua própria fé.
O pensamento é mensagem com endereço.
E a tua saudade, quando entretecida de angústia e pranto, é uma projeção de sombra e sofrimento que lhes arremessa em rosto, conturbando-lhes os corações ou obscurecendo-lhes os caminhos.
Sobretudo, não te revoltes contra a Divina Providência como se estivesses provocando a perpetuidade de tua dor.
A desencarnação sem complexos de culpa é o melhor que pode acontecer a todos aqueles que partem no rumo de vivências novas na Vida Espiritual.
• Esse companheiro deixou o corpo, depois de perigoso acidente circulatório para não ser algemado à paralisia por longos meses.
• aquele se desvencilhou do envoltório material, no curso de grave enfermidade, forrando-se à provação de contrair perturbações mentais irreversíveis.
• outro liberou-se da experiência humana, no instante áureo da juventude por haver encerrado o ciclo de resgates determinados, de modo a promover-se nas esferas de elevação.
• e outros ainda se desvinculam da veste física, ante o alvorecer da existência, na condição de crianças que, por força do próprio passado, nos princípios de causa e efeito, terminam processos de luta reparadora em que se achavam incursos, muitas vezes conduzidos, de um plano para outro, a fim de trocarem um corpo doente por outro mais habilitado à execução das tarefas evolutivas que lhes cabe sustentar.
Diante dos chamados mortos a quem tanto amas, não lhes agraves os problemas com as flechas vibratórias do sofrimento, marcado a fogo de inconformidade ou rebeldia.
Padecendo embora o vazio na própria alma, ilumina a saudade com as preces da esperança e envia-lhes reconforto e encorajamento, amparo e consolação.
Ora pela paz de quantos se te adiantaram na transferência para a Vida Maior e entraga-se a Deus, na certeza de que Deus, em nos criando para o amor uns pelos outros, jamais nos separaria os corações para sempre.


Emmanuel
Recebida por Francisco Cândido Xavier
29.08.75 - Uberaba - MG

domingo, 4 de maio de 2008

AMIZADE

Existem pessoas em nossas vidas que nos deixam felizes pelo simples fato de terem cruzado o nosso caminho.Algumas percorrem ao nosso lado, vendo muitas luas passarem, mas outras vemos apenas entre um passo e outro. A todas elas chamamos de amigo.Há muitos tipos de amigos. Talvez cada folha de uma árvore caracterize um deles.O primeiro que nasce do broto é o amigo pai e o amigo mãe. Mostram o que é ter vida.Depois vem o amigo irmão, com quem dividimos o nosso espaço para que ele floresça como nós.Passamos a conhecer toda a família de folhas, a qual respeitamos e desejamos o bem.Mas o destino nos apresenta outros amigos, os quais não sabíamos que iam cruzar os nossos caminhos. Muitosdesses denominamos amigos do peito, do coração.São sinceros, verdadeiros; sabem quando não estamos bem, sabem o que nos faz felizes...Às vezes, um desses amigos do peito estala o nosso coração e então é chamado de amigo namorado. Este dá brilho aos nossos olhos, música aos nossos lábios,pulos aos nossos pés.
Mas também há aqueles amigos por um tempo, talvez umas férias ou mesmo um dia ou uma hora. Estes costumam colocar muitos sorrisos na nossa face,durante o tempo que estamos por perto.Falando em perto, não podemos esquecer dos amigos distantes. Aqueles que ficam nas pontas dos galhos,mas que quando o vento sopra, sempre aparecem novamente entre uma folha e outra.
O tempo passa, o verão se vai, o outono se aproxima,e perdem-se algumas de nossas folhas.Algumas nascem num outro verão e outras permanecem por muitas estações. Mas o que nos deixa mais felizes é que as que caíram continuam por perto, continuam alimentando a nossa raiz com alegria.Lembranças de momentos maravilhosos enquanto cruzavam o nosso caminho.Desejo a todos vocês, folhas da minha árvore,Paz, Amor, Saúde, Sucesso, Prosperidade...Hoje e Sempre...Simplesmente porque:"Cada pessoa que passa em nossa vida é única. Sempre deixa um pouco de si e leva um pouco de nós".(Antoine de Saint-Exuperry)

Há os que levaram muito,mas não há os que não deixaram nada.Esta é a maior responsabilidade de nossa vida ...E é a prova quase evidente de que duas almas não se encontram por acaso."

sábado, 26 de abril de 2008



DOUTRINA

Deus é eterno, imutável, imaterial, único, todo-poderoso, soberanamente justo e bom.
Criou o Universo que compreende todos os seres animados e inanimados, materiais e imateriais. Os seres materiais constituem o mundo visível ou corporal e os seres imateriais o mundo invisível ou espírita, ou seja, dos Espíritos.
O mundo espírita é o mundo normal, primitivo, eterno, preexistente e sobrevivente a tudo. O mundo corporal não é senão secundário; poderia cessar de existir, ou não ter jamais existido, sem alterar a essência do mundo espírita.
Os Espíritos revestem, temporariamente, um envoltório material perecível, cuja destruição, pela morte, os torna livres.
Entre as diferentes espécies de seres corpóreos, Deus escolheu a espécie humana para a encarnação dos Espíritos que atingiram um certo grau de desenvolvimento, o que lhes dá a superioridade moral e intelectual sobre outros.
A alma é um Espírito encarnado, do qual o corpo não é senão um envoltório.
Há no homem três coisas: 1o – o corpo ou ser material análogo aos dos animais e animado pelo mesmo princípio vital; 2o – a alma ou ser imaterial, Espírito encarnado no corpo; 3o – o laço que une a alma ao corpo, princípio intermediário entre a matéria e o Espírito.
O homem tem assim duas naturezas: pelo corpo, participa da natureza dos animais, dos quais tem o instinto; pela alma, participa da natureza dos Espíritos.
O laço ou perispírito que une o corpo e o Espírito é uma espécie de envoltório semi-material. A morte é a destruição do envoltório mais grosseiro, o Espírito conserva o segundo, que constitui para ele um corpo etéreo, invisível para nós no estado normal, mas que pode, acidentalmente, tornar-se visível e mesmo tangível, como ocorre no fenômeno das aparições.-
O Espírito não é assim um ser abstrato, indefinido, que só o pensamento pode conceber; é um ser real, circunscrito, que, em certos casos, é apreciado pelos sentidos da visão, audição e tato.
Os Espíritos pertencem a diferentes classes e não são iguais nem em força, nem em inteligência, nem em saber, nem em moralidade.
Os da primeira ordem são os Espíritos superiores, que se distinguem dos outros pela sua perfeição, seus conhecimentos, sua aproximação de Deus, a pureza de seus sentimentos e seu amor ao bem; são os anjos ou Espíritos puros. As outras classes se distanciam cada vez mais dessa perfeição; os das classes inferiores são inclinados à maioria das nossas paixões: o ódio, a inveja, o ciúme, o orgulho, etc.; eles se comprazem no mal. Entre eles há os que não são muito bons nem muito maus, mais trapalhões e importunos que maus, a malícia e as inconseqüências parecem ser sua diversão: são os Espíritos estouvados ou levianos.
Os Espíritos não pertencem perpetuamente à mesma ordem. Todos progridem, passando por diferentes graus de hierarquia espírita.
Esse progresso ocorre pela encarnação, que é imposta a uns como expiação e a outros como missão. A vida material é uma prova que devem suportar por várias vezes, até que hajam alcançado a perfeição absoluta. É uma espécie de exame severo ou depurador, de onde eles saem mais ou menos purificados.
Deixando o corpo, a alma reentra no mundo dos Espíritos, de onde havia saído, para retomar uma nova existência material, depois de um lapso de tempo mais ou menos longo, durante o qual permanece no estado de Espírito errante.
O Espírito, devendo passar por várias encarnações, disso resulta que tivemos várias existências e que teremos ainda outras, mais ou menos aperfeiçoadas, seja sobre a Terra, seja em outros mundos.
A encarnação dos Espíritos ocorre sempre na espécie humana: seria um erro acreditar que a alma ou Espírito possa se encarnar no corpo de um animal.
As diferentes existências corporais dos Espíritos são sempre progressivas e jamais retrógradas; mas a rapidez do progresso depende dos esforços que fazemos para atingir a perfeição.
As qualidades da alma são a do Espírito que está encarnado em nós; assim, o homem de bem é a encarnação do bom Espírito, e o homem perverso a de um Espírito impuro.
A alma tinha sua individualidade antes da sua encarnação e a conserva depois da sua separação do corpo.
Na sua reentrada no mundo dos Espíritos, a alma aí reencontra todos aqueles que conheceu sobre a Terra, e todas as suas existências anteriores se retratam em sua memória com a lembrança de todo o bem e de todo o mal que fez.
O Espírito encarnado está sob a influência da matéria; o homem que supera essa influência pela elevação e depuração de sua alma, se aproxima dos bons Espíritos com os quais estará um dia. Àquele que se deixa dominar pelas más paixões e coloca toda a sua alegria na satisfação dos apetites grosseiros, se aproxima dos Espíritos impuros, dando preponderância à natureza animal.
Os Espíritos encarnados habitam os diferentes globos do Universo.
Os Espíritos não encarnados ou errantes não ocupam uma região determinada e circunscrita; estão por toda a parte, no espaço e ao nosso lado, nos vendo e nos acotovelando sem cessar; é toda uma população invisível que se agita em torno de nós.
Os Espíritos exercem, sobre o mundo moral e mesmo sobre o mundo físico, uma ação incessante. Agem sobre a matéria e sobre o pensamento, e constituem uma das forças da Natureza, causa eficiente de uma multidão de fenômenos, até agora inexplicados, ou mal explicados, e que não encontram uma solução racional senão no Espiritismo.
As relações dos Espíritos com os homens são constantes. Os bons Espíritos nos solicitam para o bem, nos sustentam nas provas da vida e nos ajudam a suporta-las com coragem e resignação; os maus nos solicitam ao mal: é para eles uma alegria nos ver sucumbir e nos assemelharmos a eles.
As comunicações dos Espíritos com os homens são ocultas ou ostensivas. As ocultas ocorrem pela influência, boa ou má, que eles exercem sobre nós com o nosso desconhecimento; cabe ao nosso julgamento discernir as boas e más inspirações. As comunicações ostensivas ocorrem por meio da escrita, da palavra, ou outras manifestações materiais, e mais freqüentemente por intermédio dos médiuns que lhes servem de instrumento.
Os Espíritos se manifestam espontaneamente ou por evocação. Podem-se evocar todos os Espíritos: aqueles que animaram homens obscuros, como aqueles de personagens mais ilustres, qualquer que seja a época na qual tenham vivido; os de nossos parentes, de nossos amigos ou de nossos inimigos, e com isso obter, por comunicações escritas ou verbais, conselhos, informações sobre a sua situação no além-túmulo, sobre seus pensamentos a nosso respeito, assim como as revelações que lhes são permitidas nos fazer.
Os Espíritos são atraídos em razão de sua simpatia pela natureza moral do meio que os evoca. Os Espíritos superiores se alegram nas reuniões sérias onde dominem o amor do bem e o desejo sincero de se instruir e se melhorar. Sua presença afasta os Espíritos inferiores que aí encontram, ao contrário, um livre acesso, e podem agir com toda liberdade entre as pessoas frívolas ou guiadas só pela curiosidade, e por toda parte onde se encontrem os maus instintos. Longe de deles obter bons avisos ou ensinamentos úteis, não se deve esperar senão futilidades, mentiras, maus gracejos ou mistificações, porque eles tomam emprestado, freqüentemente, nomes venerados para melhor induzir ao erro.
A distinção dos bons e dos maus Espíritos é extremamente fácil. A linguagem dos Espíritos superiores é constantemente digna, nobre, marcada pela mais alta moralidade, livre de toda paixão inferior; seus conselhos exaltam a mais pura sabedoria, e têm sempre por objetivo nosso progresso e o bem da Humanidade. A dos Espíritos inferiores, ao contrário, é inconseqüente, freqüentemente trivial e mesmo grosseira; se dizem por vezes coisas boas e verdadeiras, mais freqüentemente, dizem coisas falsas e absurdas, por malícia ou por ignorância. Eles se divertem com a credulidade e se distraem às custas daqueles que os interrogam, se vangloriando da sua vaidade, embalando seus desejos com falsas esperanças. Em resumo, as comunicações sérias, na total acepção da palavra, não ocorrem senão nos centros sérios, naqueles cujos membros estão unidos por uma comunhão de pensamentos para o bem.
A moral dos Espíritos superiores se resume, como a do Cristo, nesta máxima evangélica: “Agir para com os outros como quereríamos que os outros agissem para conosco”; quer dizer, fazer o bem e não fazer o mal. O homem encontra neste princípio a regra universal de conduta para as suas menores ações.
Eles nos ensinam que o egoísmo, o orgulho, a sensualidade, são paixões que nos aproximam da natureza animal e nos prendem à matéria; que o homem que, desde este mundo, se desliga da matéria pelo desprezo das futilidades mundanas, e pelo amor ao próximo, se aproxima da natureza espiritual; que cada um de nós deve se tornar útil segundo suas faculdades e os meios que Deus colocou entre suas mãos para o provar; que o Forte e o Poderoso devem apoio e proteção ao Fraco, porque aquele que abusa de sua força e do seu poder, para oprimir seu semelhante, viola a lei de Deus. Ensinam, enfim, que, no mundo dos Espíritos, nada podendo ser oculto, o hipócrita será desmascarado e todas as suas torpezas descobertas; que a presença inevitável, e de todos os instantes, daqueles para com os quais agimos mal, é um dos castigos que nos estão reservados; que ao estado de inferioridade e de superioridade dos Espíritos são fixados penas e gozos que nos são desconhecidos sobre a Terra.
Mas eles nos ensinam também que não há faltas irremissíveis, e que não possam ser apagadas pela expiação. O homem encontra o meio, nas diferentes existências, que lhe permite avançar, segundo seu desejo e seus esforços, na senda do progresso e na direção da perfeição que é seu objetivo final.

quinta-feira, 17 de abril de 2008



DAI-ME FORÇAS, SENHOR!
Pai Amado... Não está sendo nada fácil seguir em frente de cabeça erguida, em meio a tantos problemas! Doem-me os golpes desferidos pelas criaturas por quem me desvelei e que penso, em meu humilde entendimento, deviam-me um pouco mais de respeito e consideração...Tenho procurado amar e auxiliar, na medida do possível, não só aos meus como a todos os meus semelhantes; tenho respeitado compromissos, honrado laços e cumprido fielmente todas as minhas obrigações, seja no lar, na rua ou no trabalho...Ainda assim, Pai, minha recompensa tem sido a ingratidão e o pouco caso, como que a me fazer acreditar quão pouco valor possui aquilo que faço e que ofereço à vida!....Por isso estou aqui, Senhor, rogando envie os bons Espíritos -seus emissários junto às nossas dores - para me esclarecer, me consolar e me dar forças para seguir em frente mesmo que sob o clima da incompreensão e da intolerância em que vivo hoje.Dá-me sustentação, meu Pai, dá-me coragem e serenidade para enxergar as situações como elas realmente são, a fim de que meu coração não se inunde com o fel da mágoa e o visco do ressentimento, envenenando não só a mim como também às oportunidades presentes e que podem trazer em seu bojo a solução de meus problemas...Guarda-me de chorar além das lágrimas que aliviam, não permitindo que minha alma mergulhe em pensamentos negativos e neles permaneça, prejudicando minha vida e minha saúde conscientemente. Pelo contrário, Pai, dissipando as nuvens de meu desencanto, possa o Senhor colocar em seu lugar a confiança plena em Tua Justiça e em Teu Amor, na certeza de que, se hoje colho lágrimas e desconsideração, amanhã será dia de sorrir entre laços e afagos mais sinceros.
Assim seja!

André Luiz, IDEAL André, 24.09.2002*

quarta-feira, 16 de abril de 2008


SE EU MORRER ANTES DE VOCÊ...


Se eu morrer antes de você, faça-me um favor:

Chore o quanto quiser, mas não brigue com Deus por Ele haver me levado.

Se não quiser chorar, não chore.

Se não conseguir chorar, não se preocupe.

Se tiver vontade de rir, ria.

Se alguns amigos contarem algum fato a meu respeito, ouça e acrescente sua versão.

Se me elogiarem demais, corrija o exagero.

Se me criticarem demais, defenda-me.

Se me quiserem fazer um santo, só porque morri, mostre que eu tinha um pouco de santo, mas estava longe de ser o santo que me pintam.

Se me quiserem fazer um demônio, mostre que eu talvez tivesse um pouco de demônio, mas que a vida inteira eu tentei ser bom e amigo.

Espero estar com Ele o suficiente para continuar sendo útil a você, lá onde estiver.

E se tiver vontade de escrever alguma coisa sobre mim, diga apenas uma frase: "Foi meu amigo, acreditou em mim e me quis mais perto de Deus!"

Aí, então derrame uma lágrima.

Eu não estarei presente para enxugá-la, mas não faz mal.

Outros amigos farão isso no meu lugar.

E, vendo-me bem substituído, irei cuidar de minha nova tarefa no céu.

Mas, de vez em quando, dê uma espiadinha na direção de Deus.

Você não me verá, mas eu ficaria muito feliz vendo você olhar para Ele.

E, quando chegar a sua vez de ir para o Pai, aí, sem nenhum véu a separar a gente,vamos viver, em Deus, a amizade que aqui nos preparou para Ele.

Você acredita nessas coisas?

Então ore para que nós vivamos como quem sabe que vai morrer um dia, e que morramos como quem soube viver direito.

Amizade só faz sentido se traz o céu para mais perto da gente, e se inaugura aqui mesmo o seu começo.

Mas, se eu morrer antes de você, acho que não vou estranhar o céu.. Ser seu amigo... já é um pedaço dele..."


(Chico Xavier)

terça-feira, 15 de abril de 2008

Assim falou Jesus

.
.Disse o Mestre: "buscai e achareis".Mesmo nos céus, você pode fixar a atenção na sombra da nuvem ou no brilho da estrela.
Afirmou o Senhor: "cada árvore é conhecida pelos frutos."Alimentar-se com laranja ou intoxicar-se com pimenta é problema seu.
Proclamou o Cristo: "orai e vigiai para não entrardes em tentação, porque o espírito, em verdade, está pronto, mas a carne é fraca."O espírito é o futuro e a vitória final, mas a carne é o nosso próprio passado, repleto de compromissos e tentações.
Ensinou o Mentor Divino: "não condeneis e não sereis condenados".Não critique o próximo, para que o próximo não critique a você.
Falou Jesus: "quem se proponha conservar a própria vida, perdê-la-á".Quando o arado descansa, além do tempo justo, encontra a ferrugem que o desgasta.
Disse o Mestre: "não vale para o homem ganhar o mundo inteiro, se perder sua alma".A criatura faminta de posses e riquezas materiais, sem trabalho e sem proveito, assemelha-se, de algum modo, a pulga que desejasse reter um cão para si só.
Afirmou o Senhor: "não é o que entra pela boca que contamina o homem".A pessoa de juízo são, come o razoável para rendimento da vida, mas os loucos ingerem substâncias desnecessárias para rendimento da morte.
Ensinou o Mentor Divino: "andai enquanto tendes luz".O corpo é a máquina para a viagem do progresso e todo relaxamento corre por conta do maquinista.
Proclamou o Cristo: "orai pelos que vos perseguem e caluniam".Interessar-se pelo material dos caluniadores é o mesmo que se adornar você, deliberadamente, com uma lata de lixo.
Falou Jesus: "a cada um será concedido segundo as próprias obras".Não se preocupe com os outros, a não ser para ajudá-los; pois que a lei de Deus não conhece você pelo que você observa, mas simplesmente através daquilo que você faz.
ANDRÉ LUIZ(O Espírito da Verdade, 55, FCX,WV, FEB

segunda-feira, 14 de abril de 2008



Texto Antidepressivo
Quando você se observar, à beira do desânimo, acelere o passo para frente, proibindo-se parar.
Ore, pedindo a Deus mais luz para vencer as sombras.
Faça algo de bom, além do cansaço em que se veja.
Leia uma página edificante, que lhe auxilie o raciocínio na mudança construtiva de idéias.
Tente contato de pessoas, cuja conversação lhe melhore o clima espiritual.
Procure um ambiente, no qual lhe seja possível ouvir palavras e instruções que lhe enobreçam os pensamentos.
Preste um favor, especialmente aquele favor que você esteja adiando.
Visite um enfermo, buscando reconforto naqueles que atravessam dificuldades maiores que as suas.
Atenda às tarefas imediatas que esperam por você e que lhe impeçam qualquer demora nas nuvens do desalento.
Guarde a convicção de que todos estamos caminhando para adiante, através de problemas e lutas, na aquisição de experiência, e de que a vida concorda com as pausas de refazimento das nossas forças, mas não se acomoda com a inércia em momento algum.

* * *Xavier, Francisco Cândido. Da obra: Busca e Acharás.Ditado pelo Espírito André Luiz.

Quem Ama

Quem ama nada exige
Perdoa sem traçar condições.
Sabe sacrificar-se pela felicidade alheia.
Renuncia com alegria ao que mais deseja.
Não espera reconhecimento.
Serve sem cansaço.
Apaga-te para que outros brilhem.
Silencia as aflições, ocultando as próprias lágrimas.
Retribui o mal com o bem.
É sempre o mesmo em qualquer situação.
Vive para ser útil aos semelhantes.
Agradece a cruz que leva sobre os ombros.
Fala esclarecendo e ouve compreendendo.
Crê na Verdade e procura ser justo.
Quem ama, qual o samaritano anônimo
da parábola do Mestre,
levanta os caídos da estrada,
balsamiza-lhes as chagas,
abraça-os fraternalmente e segue adiante...
Chico Xavier

Carta a minha mãe
Quis visitar-te o anônimo jazigo
Em que a humildade em paz se nos revela,
Contemplo a cruz, antiga sentinela,
Erguida ao lado de um cipreste amigo.
Busco a memória e vejo-te comigo;
Estamos sob o verde da aquarela,
Teu sorriso na túnica singela
É luz brilhando neste doce abrigo.
Recordo o ouro,
Mãe, que não quiseste,
Subindo para os sóis do lar Celeste
Para ensinar as trilhas da ascensão.
Venho falar-te, em prece enternecida,
Do amor imenso que me deste à vida,
Nas saudades sem fim do coração.


Auta de Souza (Soneto recebido pelo médium Francisco Cândido Xavier, em reunião pública do Grupo Espírita da Prece, na noite de 12 de março de 1989, em Uberaba, Minas Gerais)


Observe para Atender
A piedade é o melancólico, masceleste precursor da caridade.primeira das virtudes que a tempor irmã e cujos benefícios elaprepara e enobrece.(Alan Kardec, E.S.E. Cap.XIII- ltem 17).
Você comentará falhas alheias, sem resultado edificante, e se fará dilapidador das fraquezas do próximo.
Você censurará o vizinho, sem lhe retificar a posição, e se converterá em juiz impiedoso das vicissitudes dos outros.
Você discutirá as imperfeições do amigo, sem lhe modificar a situação moral, e se transformará em algoz de quem já é vitima de si mesmo.
Você debaterá problemas dos conhecidos, sem os solucionar, e se tornará leviano examinador das causas que lhe não pertencem.
Você exporá feridas do caráter das pessoas, sem as medicar, e se situará na condição de enfermeiro negligente em doenças a que lhe não cabe oferecer assistência.
*
Cale o verbo que não ajuda, observe e sirva.
Você caminha sob a mesma ameaça. Os outros observam-no também.
Deixe que a tentação da censura morra asfixiada no algodão do silêncio.
Ninguém é infeliz por prazer.
Os que mais erram são doentes contumazes que requerem o medicamento fraterno da prece e do entendimento.
O comentário improdutivo é gás que asfixia as plantas da esperança alheia.
Sua censura é espinho na alma do vizinho.
A exposição dos insucessos do próximo é estilete a ferir-lhe a chaga aberta.
*
Recorde o Mestre e examine-se.
Sua ascensão apóia-se na ascensão dos companheiros.
A queda de alguém é embaraço em seu caminho.
Auxilie sem exigência e indistintamente.
Permita ao grande tempo a tarefa de corrigir e educar. Confira a você mesmo o impositivo somente de ajudar.
* * *
Franco, Divaldo Pereira. Da obra: Glossário Espírita-Cristão.Ditado pelo Espírito Marco Prisco.4a edição. Salvador, BA: LEAL, 1993.

Sempre Chamados
O Cristão é chamado a servir em toda parte.
Na casa do sofrimento, ministrará consolação.
Na furna da ignorância, fará consolação.
No castelo do prazer, ensinará a moderação.
No despenhadeiro do crime, sustará quedas.
No carro do abuso, exemplificará sobriedade.
Na toca das trevas, acenderá luz
No nevoeiro do desalento, abrirá portas ao bom ânimo.
No inferno do ódio, multiplicará bênçãos de amor.
Na praça da maldade, dispensará o bem.
No palácio da justiça, colocar-se-á no lugar do réu, a fim de examinar os erros dos outros.
Em todos os ângulos do caminho, encontraremos sugestões do Senhor, desafiando-nos a servir.
* * *
Xavier, Francisco Cândido. Da obra: Agenda Cristã.Ditado pelo Espírito André Luiz.Edição de Bolso. Rio de Janeiro, RJ: FEB, 1999.



Aparências
Não acuse o irmão que parece mais abastado. Talvez seja simples escravo de compromissos.
*
Não condene o companheiro guindado à autoridade. É provável seja ele mero devedor da multidão.
*
Não inveje aquele que administra, enquanto você obedece. Muitas vezes, é um torturado.
*
Não menospreze o colega conduzido a maior destaque. A responsabilidade que lhe pesa nos ombros pode ser um tormento incessante.
*
Não censure a mulher que se apresenta suntuosamente. O luxo, provavelmente, lhe constitui amarga provação.
*
Não critique as pessoas gentis que parecem insinceras, à primeira vista. Possivelmente, estarão evitando enormes crimes ou grandes desânimos.
*
Não se agaste com o amigo mal-humorado. Você não lhe conhece todas as dificuldades íntimas.
*
Não se aborreça com a pessoa de conversação ainda fútil. Você também era assim quando lhe faltava experiência.
*
Não murmure contra os jovens menos responsáveis. Ajude-os, quanto estiver ao seu alcance, recordando que você já foi leviano para muita gente.
*
Não seja intolerante em situação alguma. O relógio bate, incessante, e você será surpreendido por inúmeros problemas difíceis em seu caminho e no caminho daqueles que você ama.
* * *
Xavier, Francisco Cândido. Da obra: Agenda Cristã.Ditado pelo Espírito André Luiz.Edição de Bolso. Rio de Janeiro, RJ: FEB, 1999.
O Cooperador
Imagina-te à frente de um violino. Instrumento que te espera sensibilidade e inteligência, atenção e carinho para vibrar contigo na execução da melodia.
Se o tomas de arranco, é possível te caia das mãos, desafinando-se, quando não seja perdendo alguma peça.
Se esquecido em algum recanto, é provável se transforme em ninho de insetos que lhe dilapidarão a estrutura.
Se usado, a feição de martelo, fora da função a que se destina, talvez se despedace.
Entretanto, guardado em lugar próprio e manejado na posição certa, como a te escutar o coração e o cérebro, ei-lo que te responde com a sublimidade da música.
Assim, igualmente na vida, é o companheiro de quem esperas apoio e colaboração.
*
Chame-se familiar ou companheiro, chefe ou subordinado, colega ou amigo, se lhe buscas o auxílio, a golpes de azedume e brutalidade, é possível te escape da área de ação, magoando-se ou perdendo o estímulo ao trabalho.
Se largado ao menosprezo, é provável se entregue a influências claramente infelizes, capazes de lhe envenenarem a alma.
Se empregado por veículo de intriga ou maledicência, fora das funções edificantes a que se dirige, talvez termine desajustado por longo tempo.
Mas, se conservado com respeito, no culto da amizade, e se mobilizado na posição certa, como a te receber as melhores vibrações do coração e do cérebro, ei-lo que te corresponde com a excelência e a oportunidade da colaboração segura, em bases de amor que é, em tudo e em todos, o supremo tesouro da vida.
*
Pensemos nisso e concluiremos que é impossível encontrar cooperadores eficientes e dignos, sem indulgência e compreensão.
* * *
Xavier, Francisco Cândido. Da obra: Caridade.10a edição. Araras, SP: IDE, 1996.
A Lenda das Três Árvores
Numa reunião de Espíritos, pediram ao velho Simão
Abileno que falasse sobre a resposta de Deus às
nossas preces.
Ele então, que era mestre na arte de contar
histórias, repetiu uma antiga lenda, que faz parte
dos contos populares de muitos países, e que diz
assim...
Num grande bosque da Ásia Menor, três árvores
ainda jovens pediram a Deus que lhes desse destinos
importantes e diferentes.
A primeira queria que sua madeira fosse empregada
no trono do mais alto soberano da terra.
Depois de ouvi-la, a segunda pediu para ser usada
na construção do carro que transportaria os tesouros
desse poderoso rei.
E a terceira desejou ser transformada numa torre,
nos domínios do mesmo rei, para mostrar o caminho do
Céu.
Quando terminaram de dizer suas preces, Deus enviou
à mata um mensageiro seu, para que elas soubessem
que seus pedidos seriam atendidos.
Passado muito tempo, quando elas já estavam
crescidas, vieram alguns lenhadores e derrubaram
as três árvores, deixando muito tristes as árvores
vizinhas.
Elas foram arrastadas para fora do bosque.
Perderam seus galhos, folhas e raízes, mas não
perderam a fé nas promessas do Criador.
E se deixaram conduzir, com paciência e humildade...
Mas elas jamais podiam imaginar o que veio a
acontecer, depois de muitas viagens!
A primeira árvore caiu nas mãos de um criador de
animais, que mandou transformá-la num grande cocho,
para seus carneiros.
A segunda foi comprada por um construtor de barcos.
A terceira foi recolhida à cela de uma prisão, para
ser aproveitada futuramente.
As três árvores, mesmo separadas e em grande
sofrimento, continuaram acreditando nas palavras do
mensageiro celeste.
No bosque, porém, as outras plantas haviam perdido
a fé no valor das preces.
E elas ficaram surpresas em saber que, muitos anos
mais tarde, as três árvores foram atendidas em seus
desejos...
A primeira foi forrada com panos singelos e serviu
de berço para Jesus recém-nascido.
A segunda, na forma de uma barca de pescadores, foi
usada por Jesus para transmitir, sobre as águas,
belos ensinamentos.
A terceira árvore, transformada apressadamente numa
cruz, seguiu junto com o Mestre para o Gólgota.
Ali, erguida no alto do monte, ela guardou
valentemente o corpo de Jesus e recebeu seu coração
cheio de amor pela humanidade E assim, indicava o
verdadeiro caminho do Reino de Deus.
Terminada a narrativa, Simão silenciou, comovido.
E depois de uma pausa,com lágrimas nos olhos, ele
concluiu:
- Em verdade, meus amigos, todos nós podemos
dirigir a Deus as preces mais diversas.
No entanto, todos precisamos saber esperar e
Compreender as respostas de Deus.

Fim
Esta Mensagen é colaboração dos Inter Amigos:
Ricardo e Hamilton ( Que a paz esteja com vocês)

Á minha mãe Quantas cidades vi! ... Pelas estradas,
Pensava em ti, de caminho a caminho! ...
Ansiava chegar ao nosso ninho,
Para beijar-te, enfim, as mãos cansadas ...
Voltava ao nosso sítio sem vizinho,
Onde fazia as minhas traquinadas,
Sem esquecer-te as preces de carinho,
Que tenho na memória, resguardadas.
Tudo passou ... O tempo corre e avança,
Apenas teu amor me domina a lembrança ...
Teus canteiros de flores onde estão?
Vives no Alto Além ...
Estás, porém comigo,
Quero rever-te em nosso lar antigo,
Na saudade sem fim do coração! ...

Antonio Serra (Soneto recebido pelo médium Francisco Cândido Xavier, através da mediunidade auditiva na noite de 6 de março de 1997 em culto do
Evangelho em sua residencia na cidade de Uberaba, MInas Gerais.)